quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Mesmo surreal...


Cruzeiro Seixas, sem título, 1970
Bolas! Que dia! De manhã, tanto sono, fazia adivinhar um dia complicado... De manhã nem correu mal.

Conversa várias vezes repetida:
- Então, tudo bem? E essas férias?
- Ah e tal, já foram, acabaram-se...

À tarde... Nada ajudava! Era o calor, era a música, era o pincel desgrenhado, tudo ajudava à minha tentativa falhada de tratteggio, dando aso a conversas menos decentes, que foi o que ainda animou a tarde...

E como as quartas-feiras de Setembro são dias de conferências sobre o Surrealismo Português, lá fui eu... Com um olho mais fechado que outro que, para quem me conhece já sabe, é sinal óbvio do meu cansaço, lá resisti eu a três comunicações. Brilhantes comunicações, devo dizer!
É impressionante como o Surrealismo Português está tão subvalorizado. Mentes brilhantes, muito à frente no seu tempo.


Fernando Azevedo, António Domingues, António Pedro, João Moniz Pereira e Marcelino Vespeira, Cadavre Exquis, 1948

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